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domingo, 26 de dezembro de 2010

Muito cedo toca o sino..

Muito cedo toca o sino,
Já despertos se levantam,
Pouco a pouco povoando,
Corredores solitários.
 Mergulhados no silêncio,
Homens de tantos lugares,
De idades e culturas variadas,
Que se doam totalmente,
Desde a noite ao sol poente,
Repartindo um dom precioso,
O amor que existe neles...
Que beleza, que harmonia,
Todo dia sempre novo,
Nenhum dia há outro igual.
Tudo ali é diferente,
Tudo é fruto do amor,
Renovando a cada instante,
Vida nova é gerada,
Para ser sacrificada num amor de doação.
Nada em vão, nada fugaz,
Faz crescer quem é pequeno,
Faz pequeno até o grande,
Num caminho que se sobe,
Numa escada que se desce.
Quem quer vida encontra a morte,
Mas quem morre ganha vida,
Como a vela se consome, quando a todos ilumina...

6 comentários:

  1. reflete com precisão o dia do mosteiro

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  2. Maravilhoso! Nos mostra como nos devemos portar como criaturas que somos,e para o que viemos;estamos aqui para bendizer e louvar o Senhor em todas as situações da vida,seja num mosteiro,seja aonde vivamos ;o que importa é a mensagem que nos é passada,para viver o Amor a cada dia!
    Muito obrigada.

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  3. Dom Bento
    de todos este é meu preferido....Mas parabéns pela beleza traduzida em versos, continue a escrever mais e mais.

    A experiência não é o que acontece a um homem. É o que um homem faz com o que lhe acontece.

    (Thomas Jefferson)
    Um abraço
    Bruno

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  4. D.BENTO SUAS PALAVRAS ME FAZM VER O QUE MUITAS VEZES PASSOU EM BRANCO QUE DE REPENTE O MESMO É REALMENTE SEMPRE DIFERENTE. UM ABRAÇO

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Dom Bento,

    Seus poemas tem cheiro de terra molhada...
    Têm o mistério da madrugada!
    O toque do sino,sorriso de menino!
    Seus escritos aceleram o coração...
    Nos fazem sentir saudades,desconcertam a razão!
    Suas frases têm o despertar das laudes, as cores das primaveras, a beleza das completas...

    Laura

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