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domingo, 26 de dezembro de 2010

Coração insensato...

Ah, coração tão insensato, até mesmo displicente,
Fez-me crer que era amor este nobre sentimento,
Mas procuro ainda hoje e não tenho a resposta,
Sei que amo e reconheço, meu amor está distante.
Ah, coração tão insensato, enganado fui por crer,
Que este amor era real, da paixão, desvinculado,
Quando amor se instalou, dominou meu coração,
Eu não pude resistir não medi as conseqüências.
Ah, coração tão insensato, eu amei não me arrependo,
Da paixão eu fui refém, no amor liberto fui,
Passa o tempo, e compreendo só o amor dá o sentido,
Que renova o meu ser e me faz recomeçar.
Ah, coração tão insensato, encontrei o meu amado,
Que me fez crer que era errado este amor tão caloroso,
Cada passo novo alento, cada encontro uma certeza,
Do amor é que nascemos para ele viveremos.
Ah, coração tão insensato, sem ter medo de amar,
Recomeço a todo instante, lutarei pela conquista,
Deste coração distante, que está vivo no meu peito,
É o ar que eu respiro, é como o sangue em minhas veias.
Ah, coração tão insensato, como fui tão desatento,
Sem pensar no desalento que a distância causaria,
E a dor de um adeus num momento inoportuno,
As lembranças são tão vivas, novos são os sentimentos.
Ah, coração tão insensato, do amor conheces pouco,
Mas o amor não tem medidas, nem tamanho ou estatura,
Pois escolhe seu amante pra ser berço de ternura.

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