Com rosto de anjo você apareceu,
Incendiando-me com teu olhar.
Quanta beleza e quanta luz, que esplendor!
Quisera eu parar o tempo,
Pudera eu aprisionar um sentimento...
Reviver momentos de irreverente amor.
Ah, ingrata e desonesta paixão!
Fez do meu coração um palco de jogo,
Um lugar de disputa,
Com um juiz desonesto, chamado razão...
Quanta dor e sofrimento!
Por um tempo até pensei, que o amor fosse vencer...
Que apesar de uma distância, o amor fosse constante
Destinado a ser real.
Ah, coração que jorra sangue,
Em pedaços e desfeito pelo mal de uma paixão!
Acredite, lute e vença, pois existe um recomeço.
Não se deixe abater por um ato desleal.
O amor é bem mais forte, pode mesmo ressurgir,
Vindo a ti com novo rosto, luminoso e transparente.
Ah, ternura, vem! Consola!
Faz sentir ao coração, que o amor vence a paixão,
Que o amor é inconseqüente, ao mesmo tempo irreverente...
Ah, paixão! Não destrua corações, não envolva a razão!
Quando o amor é verdadeiro, homem algum pode julgar...
Faz do amado um impotente, que sem forças pra lutar,
O transforma em fortaleza renovada, no sábio desejo de amar...
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