Ouço vozes que declamam poesias,
Ouço lamentos pela dor da perda,
Ouço risos que despertam a vida,
Ouço palavras que revelam amor...
Vejo rostos, que são ícones para o poeta,
Vejo sofrimentos pela dor da ausência,
Vejo faces vivificadas pelo bom riso,
Vejo o amor transcrito em palavras...
Sinto na pele a solidão na voz do poeta,
Sinto a dor de sofrimento atroz,
Sinto o desejo de viver a alegria,
Sinto na alma que estou vivo porque amo...
Falo com a voz de cada poeta,
Falo dos lamentos, da dor e da perda,
Falo da vida em momentos risonhos,
Falo palavras próprias que expressam amor...
Calo diante da beleza cantada pelo poeta,
Calo por não poder amenizar a dor dos sofredores,
Calo e contemplo a face risonha despertada pelo amor,
Calo meu interior para acolher o amor que me bate à porta...
Ouço, mas não ouso repetir o amor dos poetas,
Vejo a dor na face dos desvalidos do amor,
Sinto ardente o desejo da vingança ao desamor,
Falo de sentimentos que desconheço,
Calo a voz dos que me condenam, porque amo a vida, como a vida é...
"ouço, mas não ouso repetir o amor dos poetas"
ResponderExcluirótimo , muito original, ta lindo o blog D, Bento.
saudades