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domingo, 27 de fevereiro de 2011

SOU MAQUINISTA...

Sou maquinista...
Conduzo um imenso trem...
Não levo gente, meu trem é de carga.
Faço viagens incríveis, fazendo sempre a mesma rota.
Cada dia vejo algo diferente e jamais visto...
Passo por uma fazenda de beleza natural,
Vejo os animais espalhados,
Plantações diversas e pessoas que trabalham.
Fico emocionado, pois toco o apito e todos acenam,
É como se fôssemos velhos amigos, íntimos...
As curvas pela estrada, cada qual com sua surpresa.
A moça jovem segura nos braços uma criança,
Reconheço que não lhe pertence, só está nos seus braços!
Ela acena vigorosamente e sempre desejo dar-lhe um presente...
Não tendo nada, atirei pela janela da minha cabine,
Algumas revistas com fotos e textos, notícias e divertidas tirinhas...
Recordo ainda a palavra cruzada, o jogo dos sete erros...
Nunca imaginei o que vim saber muito tempo depois:
Esta jovem amava o presente atirado da minha janela...
Mais que isso, as minhas revistas foram as professoras,
Que ao longo da vida a jovem tivera...
Aprendera a ler e uma prece a Deus, simplesmente ela fez...
Sei ainda que faço feliz mais alguém ao soar o apito do trem tão veloz,
Pois revelo a alegria de ser maquinista e meu trem conduzir.
Tenho muitas histórias, mas o aceno feliz de quem vê o meu trem,
É a maior recompensa que alguém pode ter...
Pois aumento o sonho da criança pequena, que maquinista quer ser...

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