E esta doença de amor?
O que faço com ela?
Quanto mais eu amo, mais enfermo,
Mais febril eu me encontro...
Até quando poderei suportar,
Este frio da sua ausência,
Esta dor que remédio na cura?
E este desejo insaciável,
De estar presente na sua presença,
De demonstrar minhas verdades?
Para quem é a verdade do meu amor?
Como posso alcançar a cura,
Recuperar à alma a vida que lhe é própria?
Não tenho respostas,
Mas acompanham-me os desejos,
As loucuras secretas,
Os devaneios próprios dos amantes...
Somente desejo,
O amor que transforma,
Que devolve a vida,
Que restaura e completa,
Este sórdido vazio,
Que tua ausência provoca,
Aquecendo meu corpo,
De calor melancólico,
Porque vivo enfermo, do amor que não tenho...
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