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domingo, 27 de março de 2011

TENHO FEBRE...

Tenho febre,
Minha enfermidade a medicina não cura,
Medicamentos não existem,
Mas somente o diagnostico pude encontrar.
Tenho febre e padeço,
Estou enfermo de um amor sem fim...
Tenho desejo, mas a solidão me maltrata,
Tenho a certeza, mas meu amor não está aqui.
Provo a dor da saudade,
Minha morte já se aproxima,
Mas sem este verdadeiro amor,
Estou mesmo condenado à sepultura...
Por mais que eu tente encontrar esse amor,
Meu coração continua padecendo do mal de não ser amado,
Causando-me dor e sofrimento atrozes...
Minha enfermidade só será sanada,
Com a chegada de quem tanto amo,
Porque meu amado me conhece a mim,
E, sabe que sem sua presença minha morte é certa...
Não suporto mais esta distância que nos separa,
Este abismo aberto entre nossas vidas,
E a incerteza de que estaremos juntos,
Na procura da cura perfeita do meu coração,
Que neste momento sofre a dor,
De não poder viver eternamente no amor do meu amor...
Meu corpo está enfermo de amor...

2 comentários:

  1. Eu pensei que esse sentimento ocorria somente em mim.
    Ledo engano!
    Não deveria ser assim. Ou seria assim mesmo com todos nós?
    De qualquer maneira, o poema é lindo e penetrante.
    Meditemos sobre essas coisas!

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  2. Olá D. Bento!

    Gostaria de parabenizá-lo pelos belos poemas.

    Ser poeta é um desafio constante. Revelamos o que em nossa alma não pode ser expresso verbalmente e fazemos uso das letras e encantos que nos permitem partilhar os mistérios das palavras não ditas.

    Continue nesta jornada e que cada verso seja o reverso dos mais belos pensamentos que vem de ti.

    Parabéns!

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