A escrita é a linguagem do poeta,
Que revela a inspiração aos artistas,
Respondendo com seus versos,
Aos anseios mais secretos dos amantes.
O poeta discorre nos seus versos,
Não os seus sentimentos somente,
Mas, sobretudo os daqueles que não sabem,
Que ainda não descobriram o poeta adormecido,
Num canto escuro de um lugar,
Que chamamos coração...
O poeta adormecido não conhece a alegria,
Não sente na pele as paixões,
Não se abre ao amor verdadeiro,
Porque tem medo de ser chamado,
De ser reconhecido vulgarmente por “ridículo”.
Não existe nada mais belo que o amor ridículo,
Aquele que torna ridículo até mesmo o ridículo,
O insensato, o desprovido de razão,
Que não mede esforços para provar a paixão devastadora,
Que arrebata a alma dos amantes...
Nada mais ridículo que o poeta enamorado,
Nada mais insano o amor dos que recusam o amor,
Porque não conseguem partilhar com a escrita dos poetas,
E não experimentam a loucura de ser chamado louco,
Porque o poeta é realmente alguém,
Que enlouquece de amor e ama sem pretensão,
Mas ama de verdade esse amor que é eterno...
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