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domingo, 20 de novembro de 2011

O SOM DAQUELA MÚSICA...


O som daquela música suave,
Sova em meus ouvidos e tocavam minha alma.
Renascia em meu peito o mesmo prazer,
Escondido, velado, desordenado, mas sempre um deleite...
Um desejo ilícito de liberdade irreal,
Invadindo meu peito e impregnando meu coração,
Fez de mim um condenado a amar quem não me ama...
Triste sorte esta certeza, como algoz ferindo em mim,
Não somente o meu corpo,
Mas tornado sua escrava, minha pobre esperança.
Estou preso na incerteza, destruída está minha alma,
Pois palavras não preenchem o vazio,
Que a música do amor tem poder de preencher...
Busco alguém que desconheço,
Que me ame simplesmente, mas jamais faça promessa,
Pois o amor que tanto aspiro,
É um amor que de tão livre,
Torna livre até quem amo...
Vai suave bela música e traz somente um amor,
Que capaz de compreender o meu anseio,
Não tem medo, é seguro e reconhece a liberdade,
Entre aqueles que se amam, semelhante a uma criança,
Que até chora, mas se esquece e, sem medo recomeça,
A procura incessante de alguém que lhe acolha e que a chame de “amor”...


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